Cães' Os Meus, Os Seus.. Os Nossos !

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30.7.11

Guia de cuidados com cães

A seguir, algumas orientações básicas sobre os cuidados com os cães. Considere que existem variações na conduta dos veterinários, portanto, use esse guia apenas como base. O veterinário que trata seu cão e o conhece diretamente é quem melhor pode orientar sobre os cuidados com ele. 


Alimentação:


Dica: Mesmo que o filhote rejeite a ração, insista. Não fique tentando oferecer outro tipo de alimento como carne e arroz, isso só vai piorar. Misture ração úmida, em latinha ou sachê, junto com a ração seca para torná-la mais atrativa.   


Cálcio e vitaminas:
O filhote que não recebe uma alimentação balanceada necessita de complementação de cálcio e vitaminas no primeiro ano de vida, época de crescimento muito acelerado. A falta de cálcio nessa fase causará o raquitismo. No entanto, cães que se alimentam exclusivamente de ração balanceada, de boa qualidade, podem ter as necessidades de cálcio supridas, desde que se alimentem corretamente, na quantidade indicada pelo fabricante da ração.
De qualquer forma, o veterinário que acompanhará o crescimento do cão deverá analisar o caso, o tipo de alimentação e a necessidade de cálcio e vitaminas para o animal. 


Dentição:
  A troca de dentes se inicia com 3,5 meses de idade e termina aos 6 meses. O cão tem grande tendência a formar tártaro, o que provoca o mau-hálito e a perda precoce dos dentes permanentes. A cárie também ocorre em animais que recebem alimentos doces com frequência. Existem serviços odontológicos especializados para cuidar dos dentes do seu cão.
A higiene da boca do cão pode ser feita através de escovação. Existem escovas e pastas dentais para cães. A escovação deve ser feita 2 a 3 vezes por semana, no mínimo. Embora seja o método ideal, nem todos os cães aceitam e muitos donos não conseguem manter a frequência de escovação. A escova também pode ser substituída por um chumaço de algodão esfregado nos dentes do animal.
Pedaços de cenoura crua devem ser oferecidos entre as refeições para que o cão seja estimulado a roer, assim como ossos artificiais (couro) ou naturais (joelho de boi). O ato de roer é a escovação natural do cão, mas muitas vezes somente ela não impede o acúmulo de tártaro e o mau-hálito. Conheça um pouco dos problemas odontológicos no cão.



Banhos:



Cuidados com a pelagem:
 
Escovar diariamente o animal para a retirada de pelos mortos e poeira, e verificar a presença de parasitas (pulgas, carrapatos, etc.). Raças de pelagem longa recebem uma primeira tosa aos 3 ou 4 meses, e depois periodicamente (a cada 2 meses). Manter o pelo curto no verão para evitar pulgas. 



Cios:
   As fêmeas entram no cio entre 8 meses a 1 ano de idade, variando com a raça e o tamanho do animal. O cio dura em torno de 15 dias e é acompanhado de um sangramento (de leve a moderado) e aumento perceptível da região genital. Algumas fêmeas não apresentam sangramento ("cio seco"). A castração é um método muito eficaz de controle de natalidade, quando o dono não pretende cruzar a cadela. Castrada, a cadela não tem mais cios e a castração.
O macho não tem cio e torna-se apto à reprodução a partir de 1 ano. Ele pode começar a ter manifestações sexuais a partir de 3 meses de idade, principalmente quando sentir o cheiro de uma fêmea no cio. A castração também é feita no macho para que ele para de demarcar território, urinando pela casa e não fuja atrás de fêmeas.



Vermifugação:
 
A mãe pode transmitir vermes aos filhotes, tanto pela placenta como pelo aleitamento. Vermifugar a fêmea antes do acasalamento é uma medida preventiva para que os filhotes nasçam livres de vermes. Todos os filhotes devem ser vermifugados no seguinte esquema:
- 30 dias de idade:
1a. dose de vermífugo
- 45 dias de idade:
2a. dose de vermífugo
- 60 dias de idade:
3a. dose de vermífugo



Recomenda-se exame de fezes logo que o animal chega para a pesquisa de protozoários. O veterinário irá prescrever o vermífugo para o seu cão. Animais adultos devem ser vermifugados com frequência, principalmente antes das vacinas anuais. Conheça os vermes que podem afetar seu cão: clique aqui

Existem áreas em que é comum o "verme do coração" (dirofilariose). Informe-se com o seu veterinário para iniciar um tratamento de prevenção da dirofilariose.



Vacinação:
 É, sem dúvida, o cuidado mais importante tanto para o filhote como para o cão adulto. Os animais devem ser imunizados antes de começarem a frequentar as ruas. Existem muitas doenças virais que podem acometer os cães e são causadoras de um grande número de mortes, principalmente nos filhotes.
Para ser vacinado, o animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia, e previamente vermifugado. Se isso não for observado, pode ocorrer falha vacinal, ou seja, o organismo não responder plenamente à vacinação.
As vacinas que seu cão deve receber e intervalos entre as doses devem ficar a critério do veterinário que irá cuidar de seu animal. As vacinas múltipla (V8 ou V10) e anti rábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação. Abaixo, um calendário para a vacinação de filhotes, com as vacinas existentes no mercado:

- 45 a 60 dias: 1a. dose vacina múltipla*
1a. dose vacina contra Giardia
vacina contra a Tosse dos canis
- 21 dias após a 1a. dose: 2a. dose vacina múltipla
2a. dose vacina contra Giardia
- 21 dias após a 2a. dose: 3a. dose vacina múltipla
- a partir de 4 meses de idade: anti rábica

Este quadro mostra todas as vacinas disponíveis no mercado. Cabe ao veterinário decidir o melhor esquema para cada animal.



Cães adultos que nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da época de vacinação devem receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias entre elas) e 1 dose de vacina anti rábica . Isso também vale para cães de procedência desconhecida, quando não se tem conhecimento ou certeza sobre o histórico de vacinação.

Além dessas vacinas, existe a imunização contra a leishmaniose ou calazar, uma importante zoonose (doença que pode ser transmitida ao homem pelo animal). Essa vacina é aplicada em regiões onde a doença é comum e deve ser antecedida de exames para detectar se o cão já tem a doença.

Não se deve vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade, a menos que a cadela nunca tenha sido vacinada, pois as vacinas podem ser inativadas pelos anticorpos passados da mãe para a cria. 

Fonte: Silvia C. Parisi
médica veterinária - (CRMV SP 5532)


 Esse Post eu devo ao site da doutora Silvia http://www.webanimal.com.br/cao/index2.asp?menu=cuidados.htm





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