Vamos entender um pouco sobre esse assunto, graças ao texto do Blog do Dr. Pet ...
Quando acontecem ataques de cães contra pessoas, uma antiga discussão sempre vem à tona: afinal, quem são os responsáveis pelo acidente?
Existem muitas questões que cercam este assunto: são animais que sofreram maus tratos e passaram a atacar? São raças agressivas? São cachorros que não foram educados corretamente?
Buscar por um culpado, sem antes fazer uma análise detalhada do problema, pode gerar soluções preconceituosas. Tais soluções, como a tentativa de proibir certas raças, por exemplo, costumam ser resultado da falta de conhecimento. Todos se acalmam, mas o problema não é resolvido de forma eficiente e correta.
Nos casos dos acidentes com cães, a questão é grave e complexa, pois muitas vezes o ataque pode ser fatal. No entanto, a maioria dos projetos de lei pensados para dar uma satisfação à população não levam em consideração fatores comportamentais importantes. Focar no extermínio de raças como uma solução simples para os ataques de cães é uma decisão totalmente equivocada!
Primeiramente, os proprietários precisam ser responsabilizados e educados. Muitas atitudes dos cães são reflexos do comportamento de seu dono e da criação que o animal recebe em casa.
Grande parte dos casos de ataques envolvendo cachorros ocorre após imprudências dos proprietários. Um dos exemplos mais comuns é o do cão que sai para a rua quando o portão é aberto para alguém sair com o carro. Dependendo da circunstância, um pedestre poderá ser atacado.
Toda pessoa que adquire um cão de porte médio ou grande precisa estar apta para criar. É algo que exige muita responsabilidade e disposição para educar corretamente o cão.
Quando digo cães grandes e médios, não significa que os pequenos não possam ser agressivos e atacar. É que no caso dos cachorros maiores, qualquer situação de ataque pode ser mais difícil de ser controlada.
E esqueça o mito de pit bulls superagressivos e labradores sempre bonzinhos. Nenhuma raça canina está livre de ter entre seus exemplares alguns agressivos. A variação de comportamento é muito grande em cada raça de cão, sendo que existem indivíduos extremamente mansos e dóceis em raças consideradas agressivas, como rottweilers, e exemplares extremamente agressivos em raças consideradas comumente mais tranquilas, como goldens e shih-tzus. Levando isso em consideração, aquela ideia que algumas pessoas têm, de eliminar uma raça específica, vai por água abaixo.
Para evitar que o animal venha a desenvolver alguns tipos de agressividade, fazer uma sociabilização, preferencialmente do cão ainda filhote, e treinar a liderança do dono são duas ferramentas fundamentais. Aqui no blog, a minha equipe já escreveu vários artigos com dicas bem bacanas sobre estes dois treinos. No site da Cão Cidadão você também pode encontrar dois artigos sobre este tema: O que pode tornar o seu cão agressivohttp://www.caocidadao.com.br/artigos_caes.php?id=128 e Lidando com o cão potencialmente perigosohttp://www.caocidadao.com.br/artigos_caes.php?id=98.
Importante: notando qualquer sinal de agressividade em seu cachorro, procure um adestrador ou especialista em comportamento animal. A agressividade é um problema sério e que pode colocar em risco a segurança do dono, do animal e de terceiros. Por isso, conte sempre com a ajuda de um profissional. Grande parte dos problemas podem ser resolvidos com bastante treino e dedicação.
E lembre-se: ande sempre com coleira e guia, para ter controle do animal durante alguma emergência.
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Texto de: Alexandre Rossi
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